
DIREÇÃO: Marcelo Masagão, responsável também pela produção, pesquisa e edição do filme
DURAÇÃO: 55 min.
MÚSICA e TRILHA: Wim Mertens
CONSULTORIA DE HISTÓRIA: José Eduardo Valadares e Nicolau Sevcenko
CONSULTORIA DE PSICANÁLISE: Andréa Meneses Masagão e Heidi Tabacov
A primeira sessão documento que apresento para o Cine Krusmanta é um classico indispensável na formação de qualquer interessado em humanidades e desejoso em comprrender as relações da sociedade contemporânea, depois do século XX. Trata-se de uma leitura cinematográfica da obra Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, a produção mostra, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Wim Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas.
O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase.
Com base na história e na psicanálise, Marcelo Masagão (ao lado) compôs uma história de memórias do século 20. Utilizando à justaposição de imagens e sequências fragmentadas, sem a necessidade de manter uma narrativa contínua e linear, e apresenta distintos períodos desse tempo turbulento. A mutável e difusa cultura moderna indicava: a ruptura de todos os elos com o passado; a supremacia tecnológica; a penetração ampla e profunda em todas as dimensões, macro e micro, da matéria, da vida e do universo; o anseio da aceleração, da intensidade, e da conectividade; a abolição dos limites do tempo e do espaço.
Momento que marca este o ínicio da multiplicação de energias, a pluralidade das sensações e das experiências, o esfacelamento da consciência e a interação com os mais diversificados contextos da humanidade.
Momento que marca este o ínicio da multiplicação de energias, a pluralidade das sensações e das experiências, o esfacelamento da consciência e a interação com os mais diversificados contextos da humanidade.
Foi premiado no Festival de Gramado em 1999 por sua montagem e no Festival do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem. Sua produção custou cerca de 140 mil reais, sendo 80 mil direcionado somente para o pagamento de direitos autorais de imagens e fragmentos de vídeos.
Com informações do Wikipédia
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